domingo, 20 de fevereiro de 2011

Vatel, de Rolland Joffé

2 comentários:

  1. Este filme desenrola-se em França no reinado de rei Luís XIV. Retrata um período da História Europeia, em que quem nascia com "nome" é que tinha todos os privilégios enquanto que o terceiro estado (povo) tinha que trabalhar para que os "nobres" tivessem todas essas regalias. O terceiro povo era tratados como meros objetos podendo observar no exemplo de François Vatel que foi oferecido numa aposta de um jogo de cartas como quem aposta um mero objeto tendo levado a que eles se suicidasse. Neste filme de Rolland Joffé podemos observar o quão trabalhado era o estilo Barroco, com a presença muito vincada do dourado e de inúmeros espetáculos desenvolvidos ao mínimo pormenor. Por fim, o que acabo por retirar deste filme além do conhecimento sobre esta época e especialmente sobre o Barroco e que a maior parte das “pessoas” se moviam por interesse.

    Fábio Ribeiro 11º4C

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  2. A principal característica deste filme é o realismo. Todos os pormenores do filme são de uma extrema qualidade, na medida em que retratam fielmente os ambientes, as personalidades, as mentalidades e a toda a realidade da época do Antigo Regime. Aquela etiqueta exagerada, os banquetes grandiosos, o vestuário arrojado e toda a pompa e circunstância que rodeavam o rei absolutista Luís XIV de França estão patentes neste filme. O filme Vatel corrobora as aprendizagens desenvolvidas nas últimas aulas de História A e faz-nos perceber de uma melhor forma que a sociedade daquela época caía no ridículo por tentar fortemente agradar ao Rei-Sol. Por outro lado, o filme ganha pontos pela riqueza de cenários e de vestuários, como é difícil ver em produções cinematográficas europeias. O guião também é muito bom, fazendo uma homenagem digna ao artista (muito mais do que um simples cozinheiro) de seu nome François Vatel.

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