sábado, 29 de outubro de 2011

Proposta de atividade

1. Avalia a importância do Património na construção do conhecimento em História.

2. Contextualiza historicamente o Barroco.

18 comentários:

  1. 1. O património, como Simon Thurley define, é "aquilo que uma dada geração considera dever ser deixado para o futuro". Desde palácios a jardins, há imensas coisas que podemos considerar como sendo património histórico, deixado pelos nossos antepassados.
    Assim sendo, este dito património tem uma importância enorme no estudo, compreensão e, principalmente, construção da História. Não é por acaso que há inúmeras acções de restauração e recuperação do património: os historiadores podem apreender mais informação dos monumentos do que mesmo nos escritos dos nossos antecessores.
    Através do património, podemos aceder a uma vasta área de conteúdo histórico que nos pode elucidar sobre o modo de vida dos povos, as características do movimento arquitectónico em vigor na época. entre muitas outras e tudo isto ajuda as pessoas especializadas em "passar a História para papel" a terem uma visão mais clara de antigamente e, consequentemente, a elaborarem algo mais preciso e detalhado, baseado em provas reais.
    A verdade é que os monumentos são também e, na maioria das vezes, verdadeiros espectáculos visuais, mas a sua real essência não está na sua beleza, mas sim na informação que podemos retirar, não só do edifício em si, mas principalmente das "pessoas e o que elas investem nos tijolos", como refere Thurley.

    2. A Europa do séc. XVI vivia uma fase conturbada, devido à decrescente variação de importância da Igreja Católica, que foi perdendo cada vez mais crentes, consequência do aparecimento de outras religiões no continente e da Contra-Reforma. Sendo assim, o Barroco serviu como movimento propagandista da Igreja que usava pinturas e construções exuberantes para cativar mais crentes.
    A arte Barroca servia, ao mesmo tempo, para pregar a fé, mas também para sensibilizar de forma sensorial o público. Usa-se, então, um jogo de ilusionismo e dramatismo, com efeito teatral, principalmente visto nos magníficos tetos da maioria das igrejas deste período, para estimular a devoção.
    Outro dos factores que influenciou fortemente na importância do Barroco foi a consolidação do Absolutismo: os monarcas pretendiam, através da arte, representar os ideais que estavam por detrás deste regime. Foram construídos enormes palácios com o intuito de mostrar a grandeza e a riqueza, numa época em que a encenação do poder era a chave para se ser respeitado e temido.
    Os descobrimentos por parte de alguns países europeus, em que Portugal foi pioneiro, de inúmeros territórios por todo o Mundo é outro dos aspectos que é necessário mencionar: o maior conhecimento do mundo que o rodeava permitiu ao Homem barroco fazer diversas pinturas de paisagens, que floresceram neste período, também devido ao desenvolvimento da Ciência, como no estudo aprofundado da Anatomia que infuenciou em muito nas diversas representações do corpo humano.

    Leandro-11º4A1

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  2. 1- Um património é um elemento importante em cada lugar e cultura, pois em cada pais e cidade, em cada canto do mundo há história, momentos passados e memórias. Por isso é que existem patrimónios.
    Os nosso antepassados criaram a história de determinado lugar, e como ningém é imortal, quiseram deixar a sua marca, por isso nos deixaram imenso património.
    É importante preservar o nosso património, pois ele que faz a riqueza, e o valor de cada região, faz com que não esqueçamos as nossas origens e os nossos "heróis". O património é também importante porque as pessoas que visitam um pais ou região, ficaa a conheer mais facilmente, e melhor a nossa cultura, mentalidade e a nossa história.
    O património representa a nossa identidade e a nossa marca. Uma marca pequena no mundo, mas importante para cada um de nós.

    2- O nome “barroco” deriva da palavra espanhola barueco (que simbolizava uma pérola de forma irregular) e
    foi atribuído no final do século XVII a este estilo, contendo uma intenção pejorativa derivada ao facto
    de nessa altura este período ser ainda visto como a fase de decadência do Renascimento. Apenas nos inícios
    do século XX é que o barroco é devidamente reconhecido.

    Este novo estilo artístico – o barroco – nasceu em Itália (Roma), a partir das experiências maneiristas de
    finais do século XVI e rapidamente se expandiu para outros países europeus, atingindo mais tarde as colónias
    espanholas e portuguesas da América Latina e da Ásia.

    Ao contrário da simplicidade e serenidade do estilo renascentista, o barroco caracterizava-se pelo movimento,
    pelo dramatismo e pelo exagero. O barroco era uma arte espectacular e faustosa e, nas igrejas, atraía os fiéis,
    impressionando-os. Por isso foi denominado a arte da Contra-Reforma. No período da Reforma Católica desenvolveu-se
    a arte da talha na Península Ibérica, vindo a revelar-se uma das mais importantes expressões da Arte Barroca e um
    dos veículos privilegiados da transmissão dos princípios contra-reformistas. Atraindo o crente, de forma subliminar,
    levava-o a aceitar as directrizes da Igreja. A arte da talha é um produto de ensambladores, de douradores, de desenhadores
    e imaginários, presente em toda a arte sacra do período barroco.

    Mélanie Pinto 11º4A1

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  3. 1- Tal como a História, o Património é algo que deve ser preservado. O Património, no meu ponto de vista, é uma marca da História a qual nos foi transmitida de geração em geração. Hoje a nossa responsbilidade preservar o que outrora tanto nos glorificou.

    2- O Barroco tem origens italianas, oriundo do final do século XVI. Cresceu no tempo da Contra-Reforma designada por um movimento criado no seio da Igreja Católica em resposta à Reforma Protestante. Considerado um estilo exuberante, de modo a se compatibilizar com o Absolutismo. Não é por acaso que o absolutismo se coordenou tão bem com o Barroco, já que tanto o Barroco como o Absolutismo foram épocas de bastante riqueza exuberância. O Dinamismo, contrastes fortes , a dramaticidade e o realismo fazia parte da tão variada decoração do absolutismo, que por sua vez marcou a época que tanto engrandeceu o Absolutismo. O Barroco foi muita vezes usado noutras vertentes tal como a música, o teatro e a pintura.

    Ana Marta Soares 11º4A1

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  4. 1. Como é de notar, o Património é algo bastante importante para que possamos conhecer melhor um determinado país ou região, logo é importantíssimo que este seja consevado ao longo dos anos e deste modo a sua história seja transmitida às gerações futuras.
    O Património irá permitir a qualquer um conhecer um pouco os costumes e forma de viver de uma determinada população, sendo que através de palácios ou castelos da época é-nos possível observar como é que se viveu ao longo dos séculos e as evoluções verificadas.
    É do erro comum dizer-se que o Património se refere específicamente a edíficios, o que está claramente errado já que este abrange não só edíficios mas também paisagens, jardins, sítios arqueológicos, etc.
    Pode então concluir-se que o Património é algo que importa preservar, pois só assim será possível que chegue às gerações futuras dando-lhes deste modo a conhecer o mundo em que vivem e as suas raízes.

    2- O Barroco é um estilo que floresceu entre o final do século XVI e meados do século XVIII, inicialmente em Itália quando esta havia perdido muito prestígio e força, mas apesar disso, continuava a ser a maior potência cultural. O seu surgimento está ligado à contra-reforma e foi um dos responsavéis pela preservação da tradição do Humanismo Renascentista.
    A consolidação das monarquias absolutas foi um elemento de grande importância para a formação do Barroco e deste modo os palácios reais passaram a ser construidos em escala monumental exibindo o seu poder e grandeza. O palácio de Versalhes espelha claramente isso.
    Um aspecto que importa mencionar são os descobrimentos relacionados com alguns países Europeus, o que foi bastante importante para um melhor conhecimento do mundo que nos rodeava. Assim, foi possivel a criação de pinturas de paisagens que nesta época floresceram.
    Relativamente à religião, começou a declinar devido ao desenvolviemnto da ciência tendo sido uma época designada por revolução científica.

    -Ana Catarina Teixeira, 11º4A1.

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  5. 1-Por conceito de património, entende-se a defesa do que um estado ou uma civilazação possui, relativamente ao que se diz, o que se toca, o que se conta e ao que se representa. Preservar a língua, a música, o teatro e o cinema de uma determinada cultura, merece tanta preocupação como a necessidade da população preservar as cidades e as aldeias.
    O que seria da História sem a língua, a música, o teatro e o cinema para estudar? O que seria da História apenas com monumentos para observar? Seria como estudar História pela metade.
    Ao estudar a História podemos concluir que tudo tem importância, pois tudo se completa e encaixa quando unimos todas as características de uma civilização ou de um estado.

    2- Durante o século XVI, XVII e XVIII a Europa viu-se adepta de um novo estilo: o Barroco. Este caracteriza-se essencialmente por um pensamento oposto ao Renascentismo, em que se preocupava com a grandiosidade e a exuberância.
    O contexto a nível espiritual em que o Barroco estava inserido mostrava um constante conflito, dividido entre o pecado e o perdão. As pessoas procuravam a pureza da fé, mas ao mesmo tempo limitavam-se à vida mundana.
    A nível social, o Barroco afirmou-se numa época de grandes guerras e conflitos, devido a problemas religiosos (entre católicos e protestantes); a problemas económicos (lutas pela posse de colónias)e políticos (absolutismo).
    A nível artistico, podemos concluir que os artistas/arquitectos tinham uma certa preferência pelas assimetrias, as formas curvas e espiraladas. As principais obras de estilo Barroco são caracterizadas por uma grande iluminação, afirmando-se que a Luz era Deus a entrar nas grandes obras.

    -Inês Ribeiro, 11º4A1

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  6. 1.O património histórico diz tudo sobre os costumes, as vivências e os factos que marcaram a história de uma civilização, portanto uma população que vive num país ou numa cidade e que não valoriza os patrimónios históricos que os seus antepassados construíram não conhece nada da sua própria história, porque uma população que não sabe sobre a história do lugar que vive não vai entender o presente e não terá perspectiva do futuro.
    O património influência no caso de História, na medida em que facilita a aprendizagem por parte dos alunos. Através dele, existe um "cantacto real" com a sociedade vivida pelos nossos antecessores, sendo mais valorizado e apreciado do que qualquer documento escrito.
    assim sendo, devemos todos preservá-lo de modo a garantir o conhecimento da sociedade de hoje, que irá ser estudada por gerações futuras, para que através do "monte de tijolos" que deixamos eles poderem apreciar, de certo modo, aquilo que nós em tempos vivemos, ou melhor, aquilo que nós fomos.


    2.O Barroco atinge o seu auge em pleno Século XVII, época de uma profunda crise económica, social e política na Europa.
    A formação progressiva do conceito de nacionalidade, o apogeu da Contra-Reforma e do Absolutismo, as descobertas científicas de Galileu (que modificaram profundamente a concepção do Universo), foram determinantes para a evolução do Barroco.
    O período Barroco caracteriza-se por um preenchimento total dos espaços (abundância e ostentação de formas e riquezas aliada a uma emoção excessiva), pela grandeza dos espaços, pelo movimento, pelas formas arredondadas e dinâmicas (como os floreados), mas também como sendo uma era da fusão máxima das artes sob a dialéctica do docere, delectare e movere (ensinar, deleitar e comover) onde o espectacular (festa, luxo e aparatos grandiosos) e a teatralidade (efeitos produzidos, aparências, trompe l’oeil, onde tudo é pensado para criar um efeito) assumem-se como elementos chave.


    Inês Oliveira 11º 4A1

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  7. Património não é uma ciência, é um termo dado ao contexto de abordagem de um conjunto de ciências que estudam, valorizam e divulgam a manifestação humana passada, e não só, como também a identidade de um povo. Esta identidade material e imaterial que realça a cultura de um povo denomina-se por Património Cultural.
    A disciplina de história é essencial para a formação tanto pessoal quanto profissional do conhecimento, para o qual o património torna-se fundamental. Funciona como uma missão para motivar os alunos tanto em relação á historia como ao património. Este conhecimento acaba por se manifestar diariamente.
    Assim, o património é a garantia do conhecimento das eras que nos antecederam, dos nossos antepassados. Isso enriquece muitíssimo o nosso conhecimento e a nossa cultura.

    Andreia Pinto; Cecília Silva; Marisa Soares; Tânia Martins 12º4A1

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  8. O Património é historicamente importante, pois, com ele, podemos preservar, assim, os nossos monumentos e culturas dos nossos antepassados.
    Com parte do nosso Património, podemos perceber a maneira como eles viviam e construíam as suas habitações, igrejas, etc, e ainda ver o quanto evoluímos.
    Na nossa opinião a preservação do Património deve ser sempre apreciado por todos nós, a fim de enriquecer mais a nossa cultura geral.

    Ana Neves nº1
    Carla Moreira nº8
    Catarina Azevedo nº9 Turma: 12º4A1

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  9. Ana João e Ana Rosa 112A8 de novembro de 2011 às 22:03

    1.
    Como é de constatar, no dicionário, património são “ os bens herdados dos pais; bens de uma pessoa; propriedade”, no entanto um património, um monumento tem um valor mais amplo, mais exalto e mais engrandecido. Património é algo bastante importante para que possamos determinar a civilização de um país, de uma cidade ou de uma região e, por isso é relevante conservá-lo ao longo dos tempos para que a sua história seja transmitida para as gerações vindouras.
    Um património histórico diz respeito aos costumes, às vivências e aos factos que marcaram um determinado povo. Por sua vez, património, também facilita, na medida em que é através dele que temos um contacto mais real, mais autêntico, mais verídico das sociedades passadas, da sua linguagem e como viviam, em que época se encontravam, de que forma essa população resolvia problemas, entre outros, sendo mais importante de que qualquer documento escrito ou relatado sobre esse período, uma vez, que aumenta uma maior dinamização da história e uma melhor compreensão mais precisa e detalhada. Por conseguinte, é de enaltecer o trabalho de diversos historiadores que restauram e recuperam monumentos que “ investem em tijolos “, como refere o grande Thurley, dia após dia.
    Em suma, é necessário louvar os grandiosos tesouros da nossa imensa história, que permitem sermos conhecedores de uma maior cultura, de uma maior interpretação das sociedades arcaicas e de uma prova real daquilo que nós fomos e de que aquilo realmente existiu.

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  10. Ana João e Ana Rosa 112A8 de novembro de 2011 às 22:03

    Contextualização do Barroco

    O Barroco surge nos finais do século XVI e meados do século XVIII, inicialmente em Itália. Este estilo está denominado por um Antigo Regime, avassalado por uma crise de ambivalências, na economia, na sociedade e na política. Um dos grandes focos desta tendência foi a instauração do Absolutismo, ou seja, o rei continha em si todos os poderes, tais como administrativos, legislativos e judiciais, controlando a sociedade “ de baixo para cima” e de “cima para baixo”, com uma linguagem própria e um tipo de sociedade aparte, uma vez que, se vestiam de forma exuberante, com grande requinte, composta por grandes cabeleiras, vestidos de seda, diamantes. Era a partir da corte que se realizavam festas e bailes: secções de leitura, caçadas, banquetes, secções de poesia, festas religiosas e representações teatrais com ballet de cour, ou seja, era a partir da corte que toda a produção artística se manifestava e, por isso os palácios foram um palco da representação do poder do rei onde estes começaram a ser construídos em grande escala exibindo a luxúria, a exuberância e o fascínio. É importante salientar, o grande ênfase que davam ao teatro, uma vez que o Barroco era a arte da representação e da encenação, nascendo a ópera, com palcos luxuosos e como o maior rigor. A exemplo destacou-se o caso do Palácio de Versalhes, a maior obra do Barroco, que espalha claramente este estilo. Outro palco do Barroco, foi a Igreja que se serviu da arte e da produção cultural para incentivar e persuadir a população aderir à religião católica e para chegar mais próximo dos seus fiéis, vai nascer o ritual de ir à missa. Por último, a academia tinha como objectivo ser o centro de todas as vertentes culturais e de ensino. Foi a partir desta sociedade, deste ambiente que se fazia sentir principalmente pelos nobres ou pessoas mais chegadas ao rei, que surgiram enumeras características que designam, tão bem, o Barroco, sendo estas: abundância e ostentação de formas e riqueza aliada a uma emoção excessiva), pela grandeza dos espaços, pelo movimento, pelas formas arredondadas e dinâmicas (como os floreados), pelas fachadas rectilíneas, que proporcionavam simetria e harmonia, as cúpulas colossais, que davam a noção de infinito, perspectiva, profundidade, como o efeito do Trompe d´oeil, a talha dourada, o uso de colunas salomónicas, ou seja, colunas em espiral bastante trabalhadas, o que demonstra a luxúria deste estilo, o movimento curvilíneo, o jogo da luz e da sombra, com a entrada de grande janelões, decoração de contrafortes com aletas ou orelhões, a pintura de tectos, com perspectiva e profundidade, a pintura de arquitecturas fingidas, dilatando virtuosamente o espaço, a perspectiva rigorosa com ponto de fuga central, e a noção de movimento e dinamismo. Este estilo também se influencia e usa por bases colunas, frontões e entablamentos da Antiguidade Clássica e janelões e cúpulas do Renascimento, que se assumem como elementos chave.

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  11. 1.O património é considerado um elemento histórico, algo que se deve valorizar, para que deste modo a sua história possa ser transmitida de geração em geração. É através do património que conhecemos os costumes e vivências de uma determinada população, e a partir dos palácios e jardins conseguimos verificar como se viveu, e a evolução que sofreu. A construção da história parte também do “património”, uma vez que os grandes historiadores conseguem adquirir mais informação através de um contacto real com os monumentos, do que com qualquer documento escrito. E é assim, que ajudam os historiadores a terem uma visão mais clara dos antepassados, podendo elaborar algo mais detalhado e baseado em provas concretas. Deste modo, devemos preservar os patrimónios que nos dizem respeito, para um que num futuro próximo, outras gerações possam apreciar os tempos que vivemos, e as nossas raízes.


    2.Do ponto de vista histórico, o Barroco e a sua difusão estão relacionados com a Contra-Reforma católica e com o desenvolvimento da monarquia absoluta. Devido ao aparecimento da contra-reforma e de outras religiões, a igreja católica foi perdendo cada vez mais os seus crentes, o que levou a uma época de profunda crise, quer a nível económico, social e político. O estilo Barroco servia para pregar a fé e ao mesmo tempo sensibilizar o público, neste caso através de pinturas exuberantes e construções grandiosas. Outro factor que influenciou este período foi a consolidação do Absolutismo, onde através da arte, os monarcas pretendiam representar os ideais deste regime.
    O estilo Barroco correspondeu a uma arte de exuberância, representação e encenação. Esta arte dirigiu-se ao grande público, destinando-se a persuadir e estimular as emoções pelo movimento curvilíneo, real ou aparente, pela assimetria, pelo jogo ostentatório da luz e da sombra, pela busca do infinito, do teatral, do fantástico, em suma, do cenográfico. O Barroco procurou a realidade religiosa, onde o racionalismo não comanda, mas sim a emoção, a afectividade e o misticismo, onde impuseram regras à arte, aprisionando os crentes pelos sentidos visual, auditivo e olfactivo. O Barroco foi um gosto mais do que um estilo, que nasceu dos contactos com a Antiguidade e com o Renascimento, definindo uma arte nova e original em termos de linguagem decorativa, mais fantasista, imaginativa, cénica, mais ao gosto pessoal dos seus criadores.
    Foram construídos enormes palácios com o intuito de mostrar a grandeza e riqueza, numa época em que a encenação do poder era a chave para se ser respeitado.
    Podemos considerar várias características do período Barroco: surgiu a coluna torsa, helicóides, duplas/triplas e escalonadas; efeitos perpécticos e ilusórios ao nível das plantas, dos tectos, das cúpulas, através da decoração; ilusão do movimento; maior amplidão do espaço; conciliação do virtuoso formal com o paradoxo e a confusão; jogos de claro-escuro; linhas opostas umas às outras para reforçar o efeito cénico da arquitetura; trompe d´oeil que pinta arquiteturas fingidas, dilatando virtualmente o espaço; talha dourada; as abóbadas eram decoradas por aletas; fachadas; portão principal; mármore policromado; janelões para jogos de luz; cúpulas do renascimento onde adaptaram pinturas para ilusão de óptica; azulejos.


    Inês Rodrigo & Raquel Alves 11º2A

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  12. 1-Património não é uma ciência, mas um termo dado ao contexto de abordagem de um conjunto de ciências sociais e humanas (Arqueologia, Arquitectura, História de Arte, Museologia, Antropologia, etc.) que estudam, valorizam e divulgam a manifestação humana passada, e não só, como também a identidade de um povo. Esta identidade material e imaterial que realça a cultura de um povo denomina-se por Património Cultural.
    Actualmente existem outras abordagens do património. Quando este é distinto pelo seu carácter identitário estético, artístico, documental, científico, social ou natural é designado por Património Histórico. Quando realça os bens produzidos pela comunidade e fruto do seu saber, que não se materializa, mas transmite-se pela oralidade ou de geração em geração.
    2-O Barroco surge nos finais do século XVI e meados do século XVIII, inicialmente em Itália. Este estilo está denominado por um Antigo Regime, avassalado por uma crise de ambivalências, na economia, na sociedade e na política.
    O estilo Barroco correspondeu a uma arte de exuberância, representação e encenação. Esta arte dirigiu-se ao grande público, destinando-se a persuadir e estimular as emoções pelo movimento curvilíneo, real ou aparente, pela assimetria, pelo jogo ostentatório da luz e da sombra, pela busca do infinito, do teatral, do fantástico, em suma, do cenográfico.
    várias características do período Barroco: surgiu a coluna torsa, helicóides, duplas/triplas e escalonadas; efeitos perpécticos e ilusórios ao nível das plantas, dos tectos, das cúpulas, através da decoração; ilusão do movimento; maior amplidão do espaço; conciliação do virtuoso formal com o paradoxo e a confusão; jogos de claro-escuro; linhas opostas umas às outras para reforçar o efeito cénico da arquitetura; trompe d´oeil que pinta arquiteturas fingidas, dilatando virtualmente o espaço; talha dourada; as abóbadas eram decoradas por aletas; fachadas; portão principal; mármore policromado; janelões para jogos de luz; cúpulas do renascimento onde adaptaram pinturas para ilusão de óptica; azulejos.

    Ana Rita Peixoto e Joana Vieira 11º2A

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  13. 1 -O Património deve ser compreendido como algo dinâmico, criativo, transformador, capaz não só de conduzir uma sociedade ao seu completo enriquecimento cultural como também trazer benefícios significativos para a economia de um Município, de um Estado e de um País
    As entidades que procedem à identificação e classificação de certos bens como relevantes para a cultura de um povo, de uma região ou mesmo de toda a humanidade, visam também a salvaguarda e a protecção desses bens, de forma a que cheguem devidamente preservados às gerações vindouras, e que possam ser objecto de estudo e fonte de experiências emocionais para todos aqueles que os visitem ou deles usufruíam.
    Património Histórico pode ser como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Estes patrimónios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural.
    Pedro Morais 11º2A

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  14. Marlene Ribeiro e Diana Carvalho 112A9 de novembro de 2011 às 22:21

    1.
    Património, a nível cultural, pode ser considerado conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio, devem ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo. O patrimônio é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que de certa forma passamos às gerações vindouras.
    Do património fazem parte bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, pinturas, esculturas e artesanato. Nos bens imateriais considera-se a literatura, a música, a linguagem e os costumes.
    A conservação do património é fulcral para dar um conhecimento mais amplo e real aos factos históricos do passado, e desta forma os trabalhos de restauro são extremamente importantes na medida que permitem esta mesma preservação. Assim é-nos possível visualizar e constatar costumes, modos de utilização dos materiais, a forma como viviam, entre outros. Podendo ter uma importância mais relevante do que outro tipo de elementos históricos (documentos), uma vez que, serve como uma dita prova da existência de algo (constatação de factos).
    É fulcral frisar a importância deste dito património que de certa forma identifica cada povo , cada estilo , cada vivencia e permite a existência de uma magnifica área de conhecimento e constatação de factos, a História.

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  15. Marlene Ribeiro e Diana Carvalho 112A9 de novembro de 2011 às 22:22

    2.
    O Barroco surgiu nos finais do século XVI e meados do século XVIII, em Itália. Mesmo assim este atinge o auge em pleno Século XVII, uma época de uma profunda crise económica, social e política na Europa.
    A existência do conceito de nacionalidade, o apogeu da Contra-Reforma e do Absolutismo, as descobertas científicas de Galileu (que modificaram profundamente a concepção do Universo), foram determinantes para a evolução do Barroco.
    A ciência atravessa um período esplendoroso sem precedentes influenciando todas as esferas da vida humana, contribuindo para a criação de uma nova mentalidade. A teoria heliocêntrica (concepção energética e dinâmica do mundo) dá lugar à queda do geocentrismo bíblico onde a dimensão humana inclina-se para a visão do infinitamente grande, o macrocosmos assume valores filosóficos inéditos.

    A crise das consciências provocada pela reforma protestante constituiu mais uma força de dissuasão para a transformação da relação Universo / Homem: a cultura barroca criou uma nova percepção do incomensurável «desígnio divino» e uma nova mitologia religiosa. Como contestação à reforma luterana (Protestante), a arte cristã trona-se austera e circunspecta, resgatando a religiosidade e a introspecção. Posteriormente, a necessidade das monarquias demonstrarem o seu poder absoluto e incontestável tornaram a arte sumptuosa e exagerada retirando-a da exclusividade da esfera religiosa para a instalar nos palácios.
    O período Barroco caracteriza-se por um preenchimento total dos espaços (abundância e ostentação de formas e riquezas aliada a uma emoção excessiva), pela grandeza dos espaços, pelo movimento, pelas formas arredondadas e dinâmicas (como os floreados), mas também como sendo uma era da fusão máxima das artes sob a dialéctica do dolcere, delectare e movere (ensinar, deleitar e comover) onde o espectacular (festa, luxo e aparatos grandiosos) e a teatralidade (efeitos produzidos, aparências, trompe l’oeil, onde tudo é pensado para criar um efeito) assumem-se como elementos chave.
    O Barroco ambicionava seduzir e encandear os sentidos (volúpia estética), inibir através do medo (magnitude dos espectáculos e da arquitectura) e reforçar a ideia de ilusão (mise-en-abyme, teatro dentro do teatro). A cena transforma-se pela primeira vez em ilusão, independente da realidade, um mundo ilusório, um mundo de sonhos. A ilusão e o sonho são a alma do teatro barroco.
    Assente numa visão da realidade e numa retórica metafórica do mundo, a teatralidade do Barroco é colocada ao serviço de uma causa: o poder político. O teatro surge como uma arma, um exercício de demonstração de poder político. O Barroco é o grande momento das festas públicas promovidas e executadas pelo poder civil e religioso para celebrar acontecimentos como nascimentos e bodas reais, recepções de embaixadores, canonizações. Ocorrem, igualmente, uma variedade de celebrações populares em que o povo intervêm, tanto como espectador como executante, onde a festa adquire pleno e totalmente o seu sentido participativo. Mas estas festas, como em muitos outros aspectos da vida social da época, são objecto do mais rigoroso controlo do poder estabelecido que procura a ostentação, propaganda e promoção de fidelidade.

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  16. 1.O barroco foi um período que surgiu em Itália e ocorreu sensivelmente entre 1600 a 1780, fazendo parte dum período denominado de Antigo Regime. Foi marcado pela exuberância, luxo, grandiosidade e exagero estético. O barroco correspondeu ao tempo em que homens e mulheres, agindo como atores, representaram as suas vidas fazendo do mundo o seu palco. Foi uma época de muito esplendor influenciado pela aura e brilho das cortes mas digamos que pode ser considerada também como uma época de crise a muitos níveis, político, económico, social, religioso, de numerosos conflitos pelo que considero que a Guerra dos Trinta Anos, ocorrida entre 1618 e 1648 foi o mais complexo dos acontecimentos. Houve grandes pestes, fomes e epidemias nesta altura. Nesta época houve a afirmação dos estados soberanos, com a instauração do Absolutismo, a par do Parlamentarismo.
    O barroco pode dizer-se então que foi uma época de contradições em que ser e o parecer e o poder e impotência se mantiveram como as constantes antagónicas. A arte barroca dirigiu-se ao público, com a finalidade de persuadir e estimular as emoções pelo movimento curvilíneo, real ou aparente, pela assimetria, pelo jogo da luz e da sombra, pela busca do infinito, da ilusão, do fantástico, do fascínio. Os reis preocupavam-se com a etiqueta, cerimónia, que funcionava como ordem superior. O luxo, o requinte, o exagero que a arte transmitia, funcionava como símbolo do poder real, que as figuras mais poderosas usavam para demonstrar o seu poder e superioridade. Uma das personalidades mais carismáticas desta época foi o rei Luís XIV, denominado por Rei-Sol, que governou como monarca absoluto, não admitindo nenhum poder superior ao seu. Centro de todas atenções, a sua figura, imposta pela admiração e pelo medo, foi objeto de culto, adoração e bajulação, como se fosse a imagem viva da divindade, o próprio Sol. Ele viveu no Palácio de Versalhes, a obra mais grandiosa do barroco, mundialmente admirado.
    A corte é um exemplo deste período, que exibia luxo e pompa. Num ambiente requintado de aparência sedutora, a nobreza era ocupada por festas e bailes galantes, faustosas cerimónias, prolongadas paradas, caçadas, esplendorosos jogos, etc. É de realçar a forma vistosa e vaidosa como os homens e mulheres se apresentavam. Os homens usavam cabeleiras emproadas e empoadas, vestidos de seda, com laços, adornos de ouro e de prata com diamantes a fazer botões, sapatos de salto alto, com fivelas, acompanhados pelas mais belas damas, ainda mais excêntricas, com perucas penteadas com ferro de frisar, emaranhado de cabelo, rendas de fios de latão, todas cobertas de pó-de-arroz e perfumes. A corte é um dos palcos, a igreja, a academia e o teatro são outros palcos desta época, que podem mostrar o esplendor do barroco. A igreja persuadia e levava a população a aderir á própria religião, usando a arte para as pessoas aderirem e venerarem as imagens, praticando o culto dos santos com pinturas ilusionistas, tornadas falsamente infinitas, fazendo da igreja um palco de sensações e de arrebatamentos.
    O barroco serviu para dar forma estética ao absolutismo, não abandonando o classicismo, as academias proporcionavam um estilo onde eram impostos ordem, unidade, harmonia e gosto pela grandeza da Antiguidade Clássica. As academias tinham o objetivo de codificar regras e constituir artistas capazes de obedecerem ao gosto real, ao estilo oficial.
    O teatro era mais um meio de exaltação do rei e da ocupação da corte. O teatro teria de obedecer a algumas regras arquitetónicas como palco fundo e grande, bastidores, camarotes, a plateia com lugares sentados á frente e atrás. Surgiu também a ópera, que é não mais que a associação de música com a dança, com o canto e representação dramática.

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  17. 1.O barroco foi um período que surgiu em Itália e ocorreu sensivelmente entre 1600 a 1780, fazendo parte dum período denominado de Antigo Regime. Foi marcado pela exuberância, luxo, grandiosidade e exagero estético. O barroco correspondeu ao tempo em que homens e mulheres, agindo como atores, representaram as suas vidas fazendo do mundo o seu palco. Foi uma época de muito esplendor influenciado pela aura e brilho das cortes mas digamos que pode ser considerada também como uma época de crise a muitos níveis, político, económico, social, religioso, de numerosos conflitos pelo que considero que a Guerra dos Trinta Anos, ocorrida entre 1618 e 1648 foi o mais complexo dos acontecimentos. Houve grandes pestes, fomes e epidemias nesta altura. Nesta época houve a afirmação dos estados soberanos, com a instauração do Absolutismo, a par do Parlamentarismo.
    O barroco pode dizer-se então que foi uma época de contradições em que ser e o parecer e o poder e impotência se mantiveram como as constantes antagónicas. A arte barroca dirigiu-se ao público, com a finalidade de persuadir e estimular as emoções pelo movimento curvilíneo, real ou aparente, pela assimetria, pelo jogo da luz e da sombra, pela busca do infinito, da ilusão, do fantástico, do fascínio. Os reis preocupavam-se com a etiqueta, cerimónia, que funcionava como ordem superior. O luxo, o requinte, o exagero que a arte transmitia, funcionava como símbolo do poder real, que as figuras mais poderosas usavam para demonstrar o seu poder e superioridade. Uma das personalidades mais carismáticas desta época foi o rei Luís XIV, denominado por Rei-Sol, que governou como monarca absoluto, não admitindo nenhum poder superior ao seu. Centro de todas atenções, a sua figura, imposta pela admiração e pelo medo, foi objeto de culto, adoração e bajulação, como se fosse a imagem viva da divindade, o próprio Sol. Ele viveu no Palácio de Versalhes, a obra mais grandiosa do barroco, mundialmente admirado.
    A corte é um exemplo deste período, que exibia luxo e pompa. Num ambiente requintado de aparência sedutora, a nobreza era ocupada por festas e bailes galantes, faustosas cerimónias, prolongadas paradas, caçadas, esplendorosos jogos, etc. É de realçar a forma vistosa e vaidosa como os homens e mulheres se apresentavam. Os homens usavam cabeleiras emproadas e empoadas, vestidos de seda, com laços, adornos de ouro e de prata com diamantes a fazer botões, sapatos de salto alto, com fivelas, acompanhados pelas mais belas damas, ainda mais excêntricas, com perucas penteadas com ferro de frisar, emaranhado de cabelo, rendas de fios de latão, todas cobertas de pó-de-arroz e perfumes. A corte é um dos palcos, a igreja, a academia e o teatro são outros palcos desta época, que podem mostrar o esplendor do barroco. A igreja persuadia e levava a população a aderir á própria religião, usando a arte para as pessoas aderirem e venerarem as imagens, praticando o culto dos santos com pinturas ilusionistas, tornadas falsamente infinitas, fazendo da igreja um palco de sensações e de arrebatamentos.
    O barroco serviu para dar forma estética ao absolutismo, não abandonando o classicismo, as academias proporcionavam um estilo onde eram impostos ordem, unidade, harmonia e gosto pela grandeza da Antiguidade Clássica. As academias tinham o objetivo de codificar regras e constituir artistas capazes de obedecerem ao gosto real, ao estilo oficial.
    O teatro era mais um meio de exaltação do rei e da ocupação da corte. O teatro teria de obedecer a algumas regras arquitetónicas como palco fundo e grande, bastidores, camarotes, a plateia com lugares sentados á frente e atrás. Surgiu também a ópera, que é não mais que a associação de música com a dança, com o canto e representação dramática.

    João Moisés Pedro 112A Nº12

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  18. 1.O barroco foi um período que surgiu em Itália e ocorreu sensivelmente entre 1600 a 1780, fazendo parte dum período denominado de Antigo Regime. Foi marcado pela exuberância, luxo, grandiosidade e exagero estético. O barroco correspondeu ao tempo em que homens e mulheres, agindo como atores, representaram as suas vidas fazendo do mundo o seu palco. Foi uma época de muito esplendor influenciado pela aura e brilho das cortes mas digamos que pode ser considerada também como uma época de crise a muitos níveis, político, económico, social, religioso, de numerosos conflitos pelo que considero que a Guerra dos Trinta Anos, ocorrida entre 1618 e 1648 foi o mais complexo dos acontecimentos. Houve grandes pestes, fomes e epidemias nesta altura. Nesta época houve a afirmação dos estados soberanos, com a instauração do Absolutismo, a par do Parlamentarismo.
    O barroco pode dizer-se então que foi uma época de contradições em que ser e o parecer e o poder e impotência se mantiveram como as constantes antagónicas. A arte barroca dirigiu-se ao público, com a finalidade de persuadir e estimular as emoções pelo movimento curvilíneo, real ou aparente, pela assimetria, pelo jogo da luz e da sombra, pela busca do infinito, da ilusão, do fantástico, do fascínio. Os reis preocupavam-se com a etiqueta, cerimónia, que funcionava como ordem superior. O luxo, o requinte, o exagero que a arte transmitia, funcionava como símbolo do poder real, que as figuras mais poderosas usavam para demonstrar o seu poder e superioridade. Uma das personalidades mais carismáticas desta época foi o rei Luís XIV, denominado por Rei-Sol, que governou como monarca absoluto, não admitindo nenhum poder superior ao seu. Centro de todas atenções, a sua figura, imposta pela admiração e pelo medo, foi objeto de culto, adoração e bajulação, como se fosse a imagem viva da divindade, o próprio Sol. Ele viveu no Palácio de Versalhes, a obra mais grandiosa do barroco, mundialmente admirado.
    A corte é um exemplo deste período, que exibia luxo e pompa. Num ambiente requintado de aparência sedutora, a nobreza era ocupada por festas e bailes galantes, faustosas cerimónias, prolongadas paradas, caçadas, esplendorosos jogos, etc. É de realçar a forma vistosa e vaidosa como os homens e mulheres se apresentavam. Os homens usavam cabeleiras emproadas e empoadas, vestidos de seda, com laços, adornos de ouro e de prata com diamantes a fazer botões, sapatos de salto alto, com fivelas, acompanhados pelas mais belas damas, ainda mais excêntricas, com perucas penteadas com ferro de frisar, emaranhado de cabelo, rendas de fios de latão, todas cobertas de pó-de-arroz e perfumes. A corte é um dos palcos, a igreja, a academia e o teatro são outros palcos desta época, que podem mostrar o esplendor do barroco. A igreja persuadia e levava a população a aderir á própria religião, usando a arte para as pessoas aderirem e venerarem as imagens, praticando o culto dos santos com pinturas ilusionistas, tornadas falsamente infinitas, fazendo da igreja um palco de sensações e de arrebatamentos.
    O barroco serviu para dar forma estética ao absolutismo, não abandonando o classicismo, as academias proporcionavam um estilo onde eram impostos ordem, unidade, harmonia e gosto pela grandeza da Antiguidade Clássica. As academias tinham o objetivo de codificar regras e constituir artistas capazes de obedecerem ao gosto real, ao estilo oficial.
    O teatro era mais um meio de exaltação do rei e da ocupação da corte. O teatro teria de obedecer a algumas regras arquitetónicas como palco fundo e grande, bastidores, camarotes, a plateia com lugares sentados á frente e atrás. Surgiu também a ópera, que é não mais que a associação de música com a dança, com o canto e representação dramática.

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